TESTEMUNHO
DE UMA ALMA NO CAMINHO DO IOGA.
EUGENIO, MEU IRMÃO E NOSSO!
EM TI VIVEM E OBRAM O AMOR E O ENSINO DO GÊNIO SOLAR
CRISTICO PARAMAHANSA YOGANANDA, ARCANJO DE LUZ E MENSAGEIRO DE CRISTO JESUS.
ELE, O MESTRE YOGANANDA, VIVE E OBRA NA DIMENSÃO ASTRAL, PREPARANDO JUNTO AOS
AVATARES DE LUZ A GLÓRIA DE CRISTO NO MUNDO. SUA HUMILDADE E CONHECIMENTO AO
MESMO TEMPO NOS DOAM FORÇA, ENERGIA E CIÊNCIA DA ESCOLA ANTIGA E SOLAR DOS
VEDAS E DOS AVATARES DO BERÇO ESPIRITUAL DA MÃE TERRA. OBRIGADO IRMANO EM
CRISTO. ÀS ALMAS QUE LERAM O TESTEMUNHO DE EUGENIO PODEMOS SOMENTE REPETIR UMA
VEZ MAIS!
LEIAM! MEDITEM E DEDUZAM.
DO
CÉU À TERRA
S.
Elpidio a Mare – Itália.
10
de Setembro de 2011.
Às
10:43 horas.
Giorgio
Bongiovanni.
TESTEMUNHO
DE UMA ALMA NO CAMINHO DO IOGA
Era
o dia de Páscoa de 2007 quando conheci o Giorgio Bongiovanni. Meu longo
percurso de Ioga, entre meditação, Bhakti Ioga, Kriya Ioga e Carma Ioga,
mantinha-me então em um estado de grande paz interior acompanhado por uma
alegria imensa; entretanto, algo me faltava. No coração sentia que tinha ainda
um pequeno espaço que encher, percebia que meu serviço a Deus não era completo.
A pesar do caminho interior a nível ético - moral, físico, mental e espiritual
dentro de mim sentia a necessidade de me dar na ação ao serviço de Deus: mas
como fazer? Por fim meu Mestre Paramahansa Yogananda me pegou pela mão e me
conduziu onde uma grande alma a serviço da Verdade e dos valores Crísticos sem
compromissos, Giorgio Bongiovanni. Vi então as obras deste homem e sua profunda
devoção a Deus em viver o Evangelho de modo pragmático e coerente em cada
instante de sua vida, seja íntima como pública; conheci sua ação social - a
criação da revista AntimafiaDuemila, a ajuda concreta aos meninos africanos
primeiro e sul americanos depois através da fundação da Associação onlus Funima
International - e dentro de mim se produziu uma grande mudança. Giorgio
Bongiovanni, estigmatizado de modo permanente há 22 anos, sempre ativo no
serviço a Cristo em cada momento do dia, a ritmos impossíveis para um ser
humano, anulando-se a si mesmo com verdadeira humildade e amor para os irmãos e
com a vontade de lhes servir como mensageiro de Cristo e não de ser servido. A
obra de Giorgio Bongiovanni é impulsionada por um infinito amor para o próximo,
um amor que, pelo contrário, freqüentemente não é compreendido por todos porque
às vezes assume também a forma da firme advertencia e da denúncia para aqueles
irmãos que caem no engano para si mesmos e para o mundo. Sua luta contra as
injustiças, contra a máfia, quer dizer, contra cada crime, é uma luta de amor
cujo objetivo é transformar uma realidade de guerra, desigualdade, mal estar,
contaminação e morte em uma nova realidade de paz, igualdade, bem estar e
beleza. Também vi como ele exerce virtualmente e constantemente o desapego das
coisas materiais e escutei as Verdades universais escondidas que emergiam de
suas palavras além que de suas ações; escutei conselhos práticos que ajudam na
ascensão para a Realização do próprio Ser acompanhados por sua coerência nas
coisas da cotidianidade. O sentido de sua mensagem é a busca do Reino de Deus
no coração que se manifesta no altruísmo, na eqüidade, na solidariedade e na
sede de Justiça… (“Bem mais, procurem primeiro o reino de Deus e sua justiça, e
todas estas coisas lhes serão acrescentadas”. (Mateus 6,33).
Durante
a última conferência que teve lugar em Floridia em 04 de setembro de 2011,
alguém perguntou a Giorgio Bongiovanni: “Mas o que tem haver você com o Ioga?”.
Pratico e ensino há anos o Ashtanga Ioga e penso que posso dar meu testemunho a
respeito. O Ashtanga Ioga, etimologicamente “o ioga dos oito estádios ou
elementos (anga)”, não é, como alguns acreditam, outro ramo do ioga nenhuma
disciplina individual, mas sim é o próprio ioga, a milenar disciplina que nos
foi transmitida pelo mestre Patanjali, um percurso interior individual que leva
a cada ser a completar-se humanamente e espiritualmente, mediante a tomada de
consciência da parte divina que está nele e da união com o único Deus (“Vós
sois deuses…” - João 10,34); é um valente percurso de claridade interior cujo
pressuposto é ficar despido com humildade sobretudo diante de si mesmos.
Os oito passos descritos nos textos sagrados são os seguintes:
1
- YAMA, o primeiro degrau, não porque seja de menor importância, mas sim porque
é a base imprescindível de tudo: os princípios éticos da não violência física e
mental para si mesmos e para outros; o altruísmo; a verdade, quer dizer a
recusa da mentira e da falsidade inclusive a custa de serem incômodos e não
gratos a outros; a castidade, que não se deve entender somente como abstinência
sexual, mas também como vida sexual disciplinada que, em vez de nos privar de
energia vital, a reforça e a amplifica nos deixando em um estado de plenitude e
de união com o outro; livrar-se de todo apego, quer dizer do instinto do desejo
e da posse material, emotiva e intelectual que nos apanham no ciclo kármico das
reencarnações.
2
- NIYAMA: pureza e limpeza do corpo, dos pensamentos, do ambiente que nos
rodeia e das pessoas que temos ao redor; cultivar a capacidade de contentar-se
e estar contentes, uma válida ajuda contra o desejo, a cólera, a inveja, a
cobiça e a ambição; a autodisciplina e a austeridade que pressupõem a vontade
de purificar mente e corpo; o estudo do próprio ser; enfim, a devoção a Deus
que nos permite transcender além de nós mesmos. Niyama é portanto um código de
conduta que forja o comportamento do indivíduo, afasta a inércia com uma
corrente positiva que engendra disciplina e perseverança.
3
- ASANA: os asanas são posições estáticas que se exercem na respiração que
ajudam a gerar energia, distribuí-la no corpo e conservá-la, permitindo assim
de reativar pontos energéticos bloqueados há tempo que e portanto curar várias
patologias. Consciência, reflexão, concentração, imobilidade, escutar-se a si
mesmos devem acompanhar sempre cada movimento para que os benefícios se
reflitam do corpo físico ao anímico. Os cinco estádios sucessivos
são:
4
- PRANAYAMA, quer dizer o controle da respiração e do fluxo vital;
5
- PRATYAHARA, a abstração dos sentidos dos objetos sensíveis;
6
- DHARANA, a concentração;
7
- DHYANA, a meditação;
8
- SAMADHI, a união com Deus, o êxtase místico.
Como
nos ensina a antiga prática, portanto, antes de chegar às posições do Hatha
Ioga e ainda mais à frente, à meditação, é necessário estar na Verdade com
intenções e feitos, o qual implica ter a coragem da denúncia para não ser
cúmplice de valores nefastos que sujam a União com Deus. A meditação não
consiste somente no isolar-se para conseguir paz, calma e serenidade; muitos,
que ficam na racionalidade, não compreendem o verdadeiro significado e ficam em
um estado que é só uma panacéia (ou remédio para todos os males) de alegria e
paz pessoal. As grandes provas da vida, pelo contrário, põem em tela deste
julgamento estado de isolamento egoísta e tudo perde valor. Isto ocorre porque
a meditação não é somente uma experiência em que, estando sentados, trata-se de
anular a mente e experimentar nossa essência divina, mas sim é também meditação
ativa, quer dizer, o estado que deve ser levado a ação e na plena consciência
de servir a Deus. É um estado de equilíbrio, escuta, consciência e de estar
centrados aplicado na vida cotidiana, em cada instante; é a ferramenta que
aumenta a claridade, a força de vontade, a concentração, a coragem e a energia
que depois se manifestarão na ação a favor do próximo, em defesa dos inocentes,
do Planeta, a apoio dos Justos em todos os campos civil, científico e social
que trabalham marginalizados ou obstacularizados porque se opõem ao sistema,
dos jovens que tentam denunciar e dar a cara contra a injustiça até sacrificar
sua própria vida. Da mesma maneira, a oração deve tomar vida na ação, não só
deve ser rezada (“Não só quem diz, “Senhor, Senhor”! entrará no Reino, mas sim
aquele que fará a vontade do meu Pai que está nos Céus” (Mateus: 7,21-23). Isto
é o que os grandes Mestres nos ensinaram: Embora eles já tivessem alcançado a
união com Deus e a tivessem experimentado plenamente no estado do Samadhi
consciente, encarnaram-se nesta Terra para dar ao homem o exemplo, uma
mensagem: a Alma se purifica e se fortalece para preparar-se a descender no
mundo e trabalhar concretamente a favor dos valores do Espírito, a Justiça, o
Amor, a Verdade com sentido de sacrifício e alegria. A Bhagavadgita Krishna não
diz “pratica seis horas ao dia”, mas sim diz em estar no Ioga, em estar
sentados no Ioga e em seguida lutar, quer dizer atuar! Estar no Ioga significa
começar pela gente mesmo para expandir a própria consciência individual na
consciência coletiva já que a evolução individual ajuda a evolução da
coletividade: utilizando a vida como meio para levar uma mudança de consciência
através da educação, a família, o trabalho, o homem se converte em um Yogi
permanente que leva a disciplina em qualquer lugar que vá. Durante o último
congresso internacional organizado em Agarram em abril de 2011 pela Federação
Italiana Ioga, o doutor Ananda Reddy, diretor do Centro de Investigação Sri
Aurobindo de Pondicherry, testemunhou que muitos dos ascetas hindus que, depois
de anos de renunciar ao mundo e de prática constante de Ioga e meditação,
descem das montanhas do Himalaya para levar seu ensinamento, experimentam um
estado de frustração e sofrimento causados pelo impacto com nossa sociedade e
nosso estilo de vida; não ter experimentado a dualidade leva inclusive a alguns
deles ao colapso físico e psicológico.
Quantos
devotos e praticantes iogas estão no mundo! Quantos si anulam completamente
para servir a Cristo? Quantos mestres estão no mundo que ensinam teoricamente
estes preceitos? Muitos. E quem põe em prática alguns dos ensinamentos? Poucos.
E quem põe em prática todos?
Agora
que conheço pessoalmente Giorgio Bongiovanni e que lhe contato há anos, à
pergunta que lhe foi formulada durante a conferência “O que tem haver você com
o Ioga”?, respondo: “Giorgio, você tem haver e muito com o Ioga, porque o põe
em prática em cada instante”! Embora Giorgio não pratique o Ioga tradicional,
como mestre de Ioga posso testemunhar que vi o Giorgio Bongiovanni levar a
prática os oito graus descritos pelo Patanjali, até ao Samadhi: vejo-lhe
praticá-los a cada dia, até dar a vida, quando assinala com o dedo os malvados
com o candil do coração sempre aceso e as mãos bem firmes sobre o arado, quando
anuncia a Vinda do Amado Cristo com seus anjos e lhe preparar um caminho de
Amor e Justiça. Assim como ele, também os que lhe acompanham, entre eles muitos
jovens que conscientemente escolheram dar a vida em servir a obra, são como
grandes guerreiros de Luz, sempre acordados e preparados.
É
assim, graças a este encontro, que minha vida de homem e ensina dor de Ioga
mudou e hoje, junto a minha companheira de vida Leia e a nossos dois meninos,
somos felizes e também nós escolhemos abraçar a obra dedicando a ela toda nossa
vida e percorrer o caminho, que Giorgio Bon Giovanni esta grande alma,
traçou.
Com
devoção e amor, inclino-me diante de todos vós,
Eugenio
Riganello, Arca Adonay, Crotone.
09
de Setembro de 2011.
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